A técnica conhecida como perfuração direcional consiste em controlar a direção e o desvio do furo de sondagem, seguindo um percurso pré-estabelecido. Essa técnica proporciona meios para alcançar um corpo de mineral em que o acesso superficial é difícil ou impossível, como em locais situados em colinas, lagos ou terrenos com topografia completa que dificulta a perfuração convencional.
Em programas de sondagem direcional mais avançados, é possível realizar ramificações e partir de um furo principal, o que reduz a necessidade de novas áreas de perfuração e, consequentemente, minimiza o impacto ambiental causado pela campanha de sondagem. Essa abordagem é mais eficiente e contribui para reduzir o tempo e os custos envolvidos no processo de exploração mineral.
Se refere a correção de furos em formação suscetíveis a desvios nas perfurações sem ser necessário a utilização de cunhas fixas que deixariam aço no furo, de hastes ou bombas especiais, o que geraria alto consumo de água.
Direcionamento de furos de sondagem a partir da superfície para o subterrâneo, tornando-o horizontal ou em uma inclinação específica de forma a cruzar o corpo de minério ou alcançar alvos que de outra forma seriam inacessíveis.
Ramificações a partir de um furo principal, reduzindo a metragem total da campanha de sondagem, o que gera menos testemunhos e gastos com revestimentos. Pode reduzir em até 80% a metragem inicial da campanha de sondagem.
É a ferramenta de sondagem direcional não testemunhada, que opera com o peso e a rotação da coluna de perfuração.
A lama de perfuração não possui relação direta com a operação com o CWT e ser unicamente para limpeza e lubrificação da coroa, além do transporte da sujeira até a superfície. Desvios feitos com o CWT são curtos, de 2 a 3 metros, e espaçados de 6 a 15 metros com sondagem testemunhada.